A história do vinho nos Estados Unidos é antiga, pois desde seu descobrimento se tentou produzir vinhos com as variedades locais (Vitis labrusca, Vitis riparia, Vitis rotundifolia, Vitis vulpina e Vitis amurensis), uvas comuns, conhecidas como americanas, que geram vinhos simples e pouco saborosos.
A partir de 1619 começaram a vir mudas de uvas viníferas e enólogas da Europa para tentar produzir vinhos de qualidade como os franceses, inicialmente na costa leste, com resultados medíocres, principalmente pelo cruzamento com as uvas nativas.
Foi percebido que, naquela região, apenas as uvas nativas (Vitis Americana) sobreviviam ao terroir, uma vez que tinham adquirido resistência a estes males. Destes, os colonizadores passaram a produzir vinhos hoje conhecidos como Vinhos de Mesa.
Na segunda metade do século XIX, com a chamada Corrida do Ouro, a costa oeste dos Estados Unidos teve um aumento populacional significativo e a demanda por vinho acompanhou esse crescimento. Não demorou para que a área para o plantio e cultivo das uvas aumentasse exponencialmente, assim como os investimentos nos vinhedos, que fez com o que a produção de vinhos se estabelecesse definitivamente na região.