Ao chegar no Brasil, os portugueses já tinham muito conhecimento sobre a vinicultura. Como já trabalhavam com vinho desde 2000 a.C, chegaram aqui já com mais de 60 mil litros de vinho. A bebida era utilizada para cozinhar, esterilizar alimentos e para hidratar. Também para a Eucaristia nos navios: não esqueçamos a estreita ligação entre a Coroa e a Igreja Católica naquela época.
Porém, quando chegaram aqui, o vinho já não se encontrava no seu melhor estado, afinal, tinha passado vários meses num ambiente úmido a bordo do navio, atingido por ondas e tempestades, e não tinha condições de armazenamento suficientes. Tanto que, os primeiros que brindaram nas terras brasileiras, cuspiram o vinho logo em seguida!
A partir de março de 1532, um fidalgo chamado Brás Cubas, nascido na cidade do Porto, tornou-se o primeiro viticultor do Brasil. Brás Cubas sobe a serra e, aconselhado por João Ramalho, implantar um vinhedo "pelos lados de Tatuapé", sendo este empreendimento mais bem produtivo, tendo recebido uma citação do padre Simão de Vasconcelos como "as fecundas vinhas paulistanas".